ENERGIA SUSTENTÁVEL PARA TODOS





 É sabido que, desde 2007, o  mundo já atingiu a marca de 7 bilhões de pessoas convivendo juntas, principalmente, em centros urbanos ou cidades. No entanto, 1,4 bilhão de pessoas ainda não têm acesso à energia (WWW.planetasustentavel.com.br).

Esse tema – energia – foi debatido na Rio + 20 e inclusive, a ONU declarou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos (WWW.rio20.gov.br).

Assim sendo, não dá para conceber o desenvolvimento sustentável sem energia de qualidade para todos, principalmente, limpa e renovável. O Brasil é um país que tem um imenso potencial energético em termos de água (hidrelétricas), ventos (energia eólica), sol (energia solar) etc.
Segundo BARÇANTE (2012, p.16), “O Brasil tem, escrito em lei, metas voluntárias de redução das emissões até 2020. É o único país em desenvolvimento que chegou tão longe ao colocar isso em lei. Por tudo isso, hoje o Brasil está numa posição ímpar e lidera essa discussão”.
O país é modelo, também, em termos de política pública de fomento a energia sustentável, tal é o caso do etanol(energia de biomassa), por exemplo. O Brasil vem investindo muito nesse tipo de energia desde a década de 1970, apesar dos percalços do setor.
Segundo dados do sítio WWW.planetasustentavel.com.br, a situação brasileira se encontra assim: 80% da eletricidade vem de hidrelétricas, uma fonte renovável de energia. E, para que a universalização de energia possa ser atingida no Brasil, ainda são necessárias 400 mil ligações elétricas, que beneficiarão 1 milhão de pessoas, a maioria nas áreas rurais. Espera-se que isso aconteça até 2014. Além disso, o país é o 10. do mundo em investimentos em energias renováveis e o 5. que mais investiu em energia limpa em 2011 (biomassa e hidroeletricidade).
Infelizmente, os países mais ricos são os maiores poluidores e principais emissores de CO2. Temos aí, dois exemplos emblemáticos: os EUA e a China. 
Os EUA são o principal emissor per capita de CO2 e a China é o maior emissor, por causa do carvão. 
Mas, por incrível que pareça, tornou-se líder na geração de energia limpa para eletricidade (WWW.planetasustentavel.com.br).

O que se percebe é que o mundo está passando por um período de transição energética, ou seja, de diminuição de energia de combustíveis fósseis para outras formas inteligentes e alternativas de energias limpas e renováveis.
Até 2030, a ONU deseja universalizar o acesso à energia limpa, dobrar a eficiência energética e dobrar as energias renováveis em todo o mundo, ao custo de US$ 48 bilhões por ano. Até lá, a demanda mundial terá dobrado e só no Brasil, o crescimento será de 78% (WWW.planetasustentavel.com.br).
Apesar do Pre-sal, que trará muitas oportunidades de crescimento e desenvolvimento em nosso país, o Brasil tem tudo para ter uma extensa matriz energética e não permitir que ainda existam brasileiros que usem madeira, carvão ou restos de animais para cozinhar e aquecer suas casas, o que as expõe à doenças; ao lado da falta de saneamento básico e água potável para beber. Além disso, evitar a energia nuclear, é uma excelente medida de avanço. Haja vista, o ocorrido em Fukushima, no Japão, recentemente. Um desastre!
Enfim, como a energia ainda não é para todos, então, devemos poupá-la o quanto pudermos para que todos tenham luz!


Referências:
BARÇANTE, L.  Não há desenvolvimento sustentável sem inovação tecnológica.  Tema – Revista do SERPRO,  ano 37, n.212, p.15-19, maio-jun.2012.
ENERGIA para todos.  Revista Veja, São Paulo, Ed. 2274, ano 45, n.25, p.132-133, 20/06/12.



Profa. Edmeire C. Pereira

Departamento de Ciência e Gestão da Informação da Universidade 
Federal do Paraná
Curitiba-PR/Brasil

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