O Tempo que passa...

Hoje estive lendo uns e-mails e recebi um sobre velhice. fiz uma adaptação breve aqui, como constava autor desconhecido...

E realmente pensei, envelhecer é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser.  Não quero dizer da aparência física! Fico incrédula muitas vezes ao ver as rugas, a flacidez da pele, os cabelos branqueando. 

O Tabu  é para cada um o próprio envelhecimento. E constantemente examino essa pessoa mais velha a cada dia que vive em meu espelho, mas não sofro mais com isso, confesso que ja houve tempos que isso me importava mais. 

Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco , uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho. Enquanto fui envelhecendo,    tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Mais mulher.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou deslizando de uma rede social a outra? Se resolvo visitar os duzentos canais a cabo a cada 15 minutos ou  simplesmente dormir sobre os controles?

Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer uma tortinha a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um artesanato na feira de domingo que não necessito, mas que ficou tão lindo no quarto? Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante. De ser a caipira cigana e exuberante que sempre fui em meu coração.

Sei que ando esquecendo alguma coisa, o que é bom para se poder perdoar certas pessoas.   Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos. E certas pessoas também.  E das coisas importantes, eu me recordo freqüentemente. 

É verdade tive ao longo do caminho algumas tristezas bem tiiiistes...  Porém apenas somada a experiência ao conhecimentos adquirimos a sabedoria.  Conforme envelhecemos, fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações. Assim, respondendo à declaração de meu filho, posso afirmar: “Eu gosto de ser EU”.  Libertei-me!

E penso que nunca me senti tão grata a cada escolha que fiz, quando a sublime recompensa é receber o amor de volta. Se embalar no carinho afetuoso de um filho que escreve na sua rede social o que toda mãe sonha em receber: Um agradecimento e honra pública feita por um adolescente; como a que hoje eu li no Facebook.

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  Carlos 

  Brindo a minha MÃE que mudou sua linda figura por uma barriga, trocou um delineador de olhos por olheiras, ela que deixou as noites de festa por constantes noites em claro, por minha Mãe que não se importou em mudar tudo apenas para receber amor em troca. Amo e Admiro a minha Mãe!!! Maria Rita Michalski

  há 8 horas · Visualizar publicação 
  
  

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
Efésios 6:12